um princípio meio estranho, partindo do casaco que originalmente era chamado de mouton retourné (porque era feito com pele de carneiro pelo avesso). Hum, de que se trata, foi o pensamento. Em seguida, minissaias de couro, terninhos sem botòes, cores do momento inverno 2015 – oliva, violeta, beges. Outras variações dos moutons, cores e comprimentos diferentes. Finalmente, a solução: blusas e vestidos ema estampa famosa. Pucci, não: Burle Marx, o autor de tantas estampas maravilhosas, do horto no Rio, de paineis lindos. Pronto, anos 70 bem explorados pela Lilly Sarti. Jovem, mas para quem tem físico para segurar as calças flare (desta vez elas pegam?). Versátil, porque pode vestir a executiva do terninho – desde que o comprimento desça um pouco.

 

Fotos Ines Rozario

E mais: por que a demora em reconhecer a origem desta coleção? Por uma razão de privilégio: antes, estava do outro lado da cidade , ouvindo a sabedoria da Stella McCartney em coletiva de lançamento da coleção que assina para a C&A/ claro que quando cheguei na Lilly não havia mais release, sacolinha, nadinha. Mas por uma boa causa / só que assim ficamos sem ficha técnica…