Aprsentação sem desfile, quando bem feita, tem seu lugar. É imbatível ver a roupa de perto, tocar no tecido e ouvir todas as explicações de quem criou aquela história. Assim foi a Oh, Boy!, que montou instalações em um estudio paulistano para mostrar de perto as peças da coleção inspirada nas migrações da borboleta Monarca. A designer Renata Americano contou das borboletas, fez o link para os anos 1970, ” porque há uma ligação entre as gerações destes insetos, o passado é uma herança para as outras gerações”. E foi mostrando as cinturas marcadas, o comprimento midi (já está pegando na grife: as meninas usam com tênis), a salopete de jeans sem lavagem, o trench Sgt Pepper em jeans ou estampado. No fundo do espaço, os plissados tinham laterais no busto, em forma de asa. Um pretinho festivo tem a sugestão de uso inedita. ” Com o biquini por baixo! Vamos ter moda praia no inverno”.
Praticamente todas as peças expostas são longas ou midis, agrupadas nas instalações com duas mil borboletas de papel, um trabalho do artista plástico Piers Ballestrini. Mas sosseguem, pernaltas: as lojas vão receber comprimentos curtos também. Nos complementos, destaque para as bolsinhas franjadas, os mocassins de plataforma e os colares assinados por Christopher Alexander

E mais: não só a saia midi já faz sucesso na Oh, Boy! há dois anos, a calça flare também anda cobiçada pelas adeptas da marca / em lugar dos restaurantes, o evento que ocupa tenda no parque Cândido Portinari tem food trucks, ou roulettes, aqueles caminhões que serem sanduiches, vinho, crepes. Um crepe de parma e brie custa R$ 20