Juliana fez furor quando começou a desfilar, ainda nos tempos do Fashion Rio, graças às batas de viscolycra, logo copiadas aos milhares. Já tem um tempinho, o suficiente para justificar uma volta aos seus ícones. Ou ao seu estilo, que sempre combinou bem o moleton, as malhas e os bordados.

Assim, o que se viu foi a releitura com referências nos anos 1970, das batas, pantalonas, macacões. Brincos gigantes completaram as vestes com saias bordadas na barra, lindas. A bainha ajour enfeitou macacões e batas brancas. Juliana Jabour dá o aval para o uso de vestidos longos no verão e uma adesão ao pulseirismo, duas manias do Rio. As saias são primorosas.

Ficha:

Direção de criação: Juliana Jabour

Equipe de estilo: Fábio Lima Malheiros e Carol Borges

Styling: Daniel Ueda

Beleza: Henrique Martins

Bijus: Maria Dolores para Juliana Jabour

Trilha: Rodolfo Tavares e Daniel Tamengi (Soudproof)

 

E mais: Juliana segue para Santa Catarina, onde assumiu o cargo de diretora de criação da Lez a Lez. A cada temporada, será desenvolvida uma coleção-cápsula, mix de Lez a Lez e a marca própria / muito boa, esta parceria de marcas com poder industrial e designers brasileiros. Só é preciso superar as idas e vindas da cidade natal para a cidade do trabalho. Nem Marc Jacobs aguentava mais as idas e vindas Paris-Nova York, para criar Louis Vuitton. 

 

 

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