Celebrações pelo mundo festejam os 145 anos da Levi’s 501, a famosa calça com botões no lugar do fecho (minha versão favorita, claro que existe com fecho-éclair também). No Rio, a festa será no IED (Istituto Europeo di Design), na Urca, amanhã, quinta-feira, com direito à vista maravilhosa do terraço. A partir das 17 horas teremos desfile com não-modelos, isto é, gente comum, de todas as idades, tipos e estilos. O styling é profissional, do Rogerio S. E a trilha, da Liana Padilha, da banda No Porn.

Nas fotos (site Levi’s USA), alguns modelos de sucesso da 501

E não é só isto: o evento, chamado de Geração 501, vai apresentar o show da Helen Nzinga, representante carioca no concurso Original’s Studio, promovido pela Levi’s para revelar novas bandas e artistas. Mais a dança de rua do grupo Dance in Rio, da comunidade Tabajaras.

Os convidados poderão estampar camisetas com estampas do acervo da 501, selecionadas pela marca.

Nestes tempos em que todo mundo lança jeans, a Levi’s vai adiante e cerca suas calças com uma aura de comportamento além da moda.

_ Queremos mostrar que o jeans consegue unir pessoas de diferentes idades, lugares, condições sociais e ideologias. Tudo isso com uma pegada bem carioca, à beira mar, e com a colaboração dos alunos do IED, que ajudarão no backstage do desfile”, diz Marina Kadooka, gerente de marketing da Levi’s® no Brasil.

Onde: IED Rio: Avenida João Luiz Alves, 13 / Urca / Rio de Janeiro

Quando: das 17 às 22 horas

E mais / o Brasil é um ponto importante na estratégia da Levi’s. Muitos modelos são criados para nosso mercado e há quem afirme que alguns são aprovados para uso na matriz americana. A marca nasceu na California, durante a corrida do ouro, quando o alemão Levi Strauss confeccionou as primeiras calças em lona tingida com indigo, o pigmento azul original da Índia, para vestir os mineiros. Os botões na braguilha, a etiqueta de couro, a marca em tag vermelho, o desenho dos pespontos nos bolsos são características do modelo 501. O número marcava o primeiro lote de calças. Aliás, as palavras também têm suas origens: denim vem da cidade francesa Nîmes, onde era fabricado o tecido. De Nimes, virou denim. Jeans saiu de genes, referência na cidade italiana de Gênova, onde os marinheiros usavam calças em tecidos semelhantes à tal lona de cobrir carroças que fez as primeiras 501. Nisto, já se vão 145 anos, com modelos clássicos, básicos ou adaptados às modas, com linhas femininas e masculinas.