A festa do final foi competente. Com um fio de tema em torno de florestas assombradas (creepy woods), esta marca tipicamente carioca/surfeira/baladeira mostrou uma visão de estilo que, se bem produzida, vai ser um hit nas noites do Rio. Para os caras, há blazers de veludo preto, daqueles que combinam até com bermuda velha; um twinset de listras largas, bem modernoso; a sugestão de abrir uma camisa mescla sobre camiseta, sempre com boots da Converse. Para as gatas, colares dourados enfeitam looks de camisas de crepe e calças de veludo vermelho; golas de pele sobre microvestidos colados, de veludo, microssaias de couro e estampas de lobos, rendados aveludados em longos ou minitops. Algo festeiro, noturno, com ankle boots de veludo da Mr. Cat e cabelos muito avançados, meio rasta, meio tranças, futuristas, para quando passar a mania dos lisos e louros.
A equipe da Ausländer trabalhou direito, mas temos que admitir que parte da animação e do sucesso do desfile está na conta do DJ, o Vladimir Gasper, excelente! Quase pedi bis do desfile, para ouvir e ver mais o Vladimir.
fotos Ines Rozario
Intervalo / alguém me explica, por que todo Fashion Rio acaba em chuva? / o Fashion Business cumpriu suas metas, as vendas foram boas / agora é a vez do Minas Trend, a partir do dia 19, com desfile de encerramento do Victor Dzenk no bar La Musique, decorado por ele / depois, vamos repensar os lançamentos do verão – caramba, os eventos parecem tão distantes. Nada de querer vestir casaco 7/8 e calças de couro: está na hora de escolher o maiô e o vestidinho para enfrentar o calor