Bastava a série de maiôs e biquinis com dobras e pregas, para arrasar. Mas Lenny mereceu ser a primeira com aplausos de pé no final do desfile, de tão apoteótico foi. A base na Lycra imitando lona de caminhão, as golas de sutaches parecendo colares africanos de miçangas, os vazados e recortados em cores esverdeadas, mereceram os aplausos. Um grande tecido como lona manchado subiu do piso para o alto, sobre a passarela onde as belas de saltos altíssimos deslizavam seguras, com seus cabelos meio crespos, meio enroscados, em rabos-de-cavalo.
Lenny pode sugerir maiôs com capuz, biquínis rulês, azuis drapeados como boleros, pelerines de couro como saídas-de-praia. Tudo convence, pelo bom gosto.
E a aparesentação se aproxima das antigas (nossa, como foram maravilhosos os desfiles com cadeirinhas brancas e coqueiros, sobre deques; ou o que tinha escadaria de azulejos brancos). Difícil ver no mundo dupla que saiba fazer show de moda praia como Salinas e Lenny
intervalo / que platéia! Oskar Metsavaht, Carlos Tufvesson, Fernando Torquato, Carolina Ferraz, Maitê Proença, só que eu vi / Lenny é exemplo de chique, estava de camisa e calça preta curta, tênis branco. A imitar, rápido / a Paraíba pretende subir no ranking do algodão. O Brasil é um dos maiores produtores e exportadores do mundo, e a intenção é de exportar o algodão em manufaturados. Isto é, em roupas, em vez de ser apenas a matéria-prima. A ABRAPA (Associação de produtores de algodão da Paraíba) está abrindo campanha, junto com o Sebrae. Aliás, muito lindo o espaço do Sebrae, inspirado na literatura