Antiguidade dá nisso, a gente lembra de etapas anteriores de marcas, modelos, estilos, eventos. Por exemplo, a Iódice já foi conhecida por convidar um monte de artistas e celebridades (nem se usava esta palavra, acho que eram famosos, vips ou colunáveis), o antes do desfile parecia um coquetel, todos conversando e bebendo. Da roupa, ninguém falava, era puro jeans. Os maldosos entreviam um desejo de ser tão cult quanto o Tufi Duek. Algumas décadas depois, a Iódice faz um dos melhores desfiles da temporada, tenho certeza, ainda que estejamos no segundo dia. Só o trabalho de corte a laser, transformando tecidos e couros em rendas e guipures, as jaquetinhas sobre vestidos brancos de barra bordada, já valiam. Ainda teve mais, a alfaiataria nas calças curtas de barra larga, em tons de bege, as camisetas de mangas 3/4, listradas de preto e branco, as blusas vazadas nas costas. Muito elegante, com base nos clássicos, tecnologia nova, pensado para uma mulher requintada.
13h20
Ficha
direção de estilo: Valdemar Iódice
Styling: Giovanni Frasson
cabelos: Max Weber
make-up: Nadine Luke
light designer: Maneco Quinderé
trilha: Zé Pedro
Intervalo / antes da Iódice, visita ao show-room do Victor Hugo. Onde despontam as bolsas em cores doces, como rosa, verde, azul, que já agradam na loja de Nova York. “Note que quase não se vê o logo, é assim que elas gostam por lá”, contou Victor, que tem grandes planos para a marca. Serão oito lojas a mais no Brasil, em shoppings que estão em final de construção. E breve, ainda em planos e sonhos, a meta é Hong Kong / modelo que anda melhor, continua sendo Daiane Conterato. Seguida de perto pela argentina Sofia Krawczyk, uma lourinha que anda caidinha para trás. É da Ten, da Giuliana