Claro Rio Summer

Carlos Miele
Parecia que a orla de Copacabana, com direito a Pão de Açúcar encoberto pela névoa branca, seria a estrela da abertura do evento no Forte. Mas acabou aparecendo um sozinho, esquentou e tudo deu certo, como sempre. Valeu a espera (pouca, meia horinha, que é normal no mundo inteiro), porque Miele mostrou uma coleção impecável, sem perdas de estilo nem pretensões conceituais demais. Teve desde os vestidos longos com drapeados acima da cintura, até shorts em dark jeans, com blazers sem mangas, de botões dourados; casacos de crochê cor de areia com barras bordadas, vestidos com fuxicos na barra, simples e jovens, pelo comprimento curto.
A rapaziada ganha uma opção de estilo inovador, ao mesmo tempo quase clássico, baseado no eterno jeitão navy: calças e bermudas brancas, tricôs e blusões listrados, tênis iate marinho ou brancos.
O som do Afro Reggae foi a concessão ao estilo performático do Miele. Confesso que esperava mais show, mas entendo que há um certo medo das organizações do grotesco, do esquisito. Bobagem, gente, o Miele sempre soube unir arte, de uma forma original, à moda. Mas ficou bom.


Miele com a Tetê Leal, da Coopa Roca. A Tetê assumiu os cabelos brancos. ” Me libertei!” disse.

Intervalo / Nizan Guanaes nervoso, fumava direto, sapatos vermelhos de cadarços desamarrados. Depois do belo desfile, acalmou (um pouquinho) / Isabeli Fontana cortou os cabelos no camarim, segundo Marina Sprogis, que veio de Paris para as fotos, e estava perto / na platéia, predomina a bolsa Chanel. / Kika Gama Lobo descolou um guarda-chuva de estampa de girassóis / Rosa Chá vai desfilar na água / e Bebel Gilberto estará ao vivo na Adriana Degreas, logo mais / A Coopa Roca deve trabalhar com um estilista frances em 2009


Olha o cara do the sartorialist, um dos blogs de mais influência. Todo de bermudão e camisa, na maior