Cris Barros, florida
A própria Cris é a melhor musa da sua grife, toda bonitinha e sorridente, quando agradeceu aos aplausos no final do desfile na tenda amarela. Aliás, apesar de grandes demais para a moda praia ou para sacar franzidinhos e estampinhas, as tendas têm particularidades interessantes: em lugar de vastos e caros cenários, uma tela de led mostra as imagens coerentes com a coleção. No caso da Cris, eram lances de Carnavais antigos, da orla nos anos 50. Outro detalhe das tendas, a imagem do Cristo Redentor usada como luminária, sobre o tablado dos fotógrafos. É sempre bom pedir uma proteção…
Os vestidos foram os destaques, muito veranis, nas estampas de flores aquareladas, com alças fininhas e barras de babados ou tiras enviesadas ao longo da silhueta. Florões manchados em azul, rosa ou lilazes deram o ar de alto-verão. Mais: listrados em calças de alfaiataria – nem comento as calças de gancho baixo, pouco a ver com o estilo -, longos tipo camisola ou ajustados, sempre com saias dançantes. E os brancos, lindinhos, curtinhos ou longos, com corte alto e entalhes de renda, nervuras, palas nos quadris, enfim, detalhinhos femininos. Ok, não é advanced, trendy, conceitual. Mas é bonito, o estilo da Cris
Intervalo / na fila A, Gloria Maria, Deborah Bloch, Marina Lima, Fernanda Torres / e estão circulando também pelo Forte o povo de fila A internacional. Já vi o Hamish Bowles, do masculino europeu da Vogue America e a Hillary Alexander, do Daily Telegraph. Estão adorando tudo. Até corte de cabelo no quarto (do Fasano, diga-se de passagem) estão ganhando, além da Eggo, a minimáquina de lavar da Brastemp, própria para lavar calcinhas e biquínis. Não tem que achar ótimo, tudo, mesmo que o sol se esconda?