Cori, quase lá
19h35
Numa temporada em que todo mundo quer fazer moda quase-clássica, sem muitos riscos e ousadias, a Cori tinha que se destacar. Dudu Bertholini e Rita Comparato chegaram perto da perfeição no estilo dos vestidos e casaquinhos em tecidos de alfaiataria, feminilizados pelos botões vermelhos e pelos escarpins multicoloridos. As calças afuniladas também são bonitas e confortáveis para quem precisa trabalhar elegante. Os temas de Arquitetura, Concretismo e Futurismo Retrô só ficaram meio fortes demais nos couros, que entremeados com tiras stretch formaram vestidos tomara-que-caia e calças justas, abotoadas nas laterais, de alto a baixo (decorativamente). O quimono de couro deve ser peça única, de tão imponente. Os colares são tão grandes, em metal dourado esmaltado, que um deles acaba com uma bolsinha-pingente. Prático, afinal.
O piano ao vivo, com a pianista Karen Fernandes abrindo com a Reverie, de Debussy, e a sala atapetada de branco, deram uma nostalgia dos desfiles de Victor & Rolf.
19h45

Ficha
diretora da marca: Iza Smith
direção artística: Paulo Borges
cenário: José Marton
beleza: Daniel Hernandez
www.cori.com.br

Intervalo / A nova coleção da Melissa é Afromania. Vai agradar na Europa, onde o verão vai ser todo africano / desde 2007 a SPFW adota o conceito do Carbon Free a sério. Plantam árvores para compensar a emissão de gás carbônico / na platéia da Cori, Bia Seidl, de preto com decote V e fivelão prata na cintura deslocada, bonita. E a esguia Julia Petit, de azul curtinho e oxford altos / Patricia Lago, linda, em new look, de cabelos longos e lisos