Quem faz a ronda dos shoppings sabe a quantas andam os preços da moda. Tem tênis de R$ 800, calça de R$ 1000, bolsa de quase R$ 2.000
Isto, em itens de marca, claro. Muitas vezes a felicidade está em uma pulseirinha de R$ 20 em um coletivo popular.
Daí, que me surpreendi ao conferir os preços da Michael Kors, no Village Mall. Um vestido irresistível com estampa floral camuflada e barra rendada por R$ 840. Um tênis casual com salto e detalhes dourados por R$ 795 (não aguenta esteira, mas faz o maior glamour). Uma bolsa estruturada, por R$ 1.720.
Parecem altos, estes preços? Lembrem que é uma marca internacional que passa pelos trâmites brasileiros de importação. Estas coleções tem atraso de cerca de um mês em relação aos Estados Unidos, por estas condições de alfândega.
Michael Kors brilhou como criador da grife francesa Céline nos anos 1990, foi descoberto pelas brasileiras pela novela Avenida Brasil (a personagem da Adriana Esteves ostentava as bolsas com o logo MK). Agora, depois de um reposicionamento da marca, o logo quase sumiu, os fechos têm uma bolsinha dourada pendurada e só a linha Signature, em canvas, vem com o nome mais ostensivo.
Mas a grande novidade da tarde foi a série de relógios Smartwatches produzidos pela Technos. Sim, sim, aqueles que servem de celular, recebem mensagens, Whatsapp, contam a atividade física. É a linha Access Runway, em prata, preto, dourado ou rosa. A partir de R$ 2.600.
Só um defeitinho: os Smartwatches da Michael Kors funcionam plenamente com sistema Android. No IOS, o relógio só recebe ligação, não liga.
Afinal, tem coisa mais ridícula do que ficar com a boca no pulso, berrando em ligação, que nem aquele personagem de quadrinhos e filme, o Dick Tracy? Não é um grande defeito, a falta de fala.
Fotos Ines Rozario