Mais moda masculina, abrindo os trabalhos nas salas de mil lugares do complexo de tendas montadas na praia de Iracema. Vítor Cunha mostrou bermudas de alafaiataria, macacões de alcinhas realçando os peitorais, degradês em tons de amarelo ao laranja, bolsas de PU transparente. Notaram como passei ao largo dos detalhes das roupas? Porque o destaque absoluto, cobiçável, deslumbrante foi o que o Vítor fez com o macramê! Botou uma manga em camisetas, arrematou barras de peças. Mas a coisa ficou incrível quando o macramê veio solto, amarrado na lateral de calças, jogado em ombros, sei lá de quantos jeitos. Sabem quando se tem uma roupa sem graça e jogamos um pano, um lenço para dar um toque? Imagino um macramê destes amarrado na cintura, sobre uma saia ou uma calça, uma legging, Algo assim, capaz de sofisticar qualquer básico.

Ah, falei que era moda masculina? Por favor, quem ainda define quem veste o quê? Lindo, o trabalho do Vítor Cunha, destes caras que pegam uma técnica artesanal antiga e transformam em algo inovador, século 21.