Mais um trabalho que, como Almerinda Maria, vale a viagem para qualquer lugar do mundo. São estilos diferentes, ambos com referências regionais. Gisela se empenha na produção do show, na seleção do elenco de modelos. Nesta edição, havia folhas perfumadas no piso da sala, uma projeção de floresta na boca de cena. Na moda, um tema romântico e delicado, em tecidos como linhos e tules, em tons de bege e branco. Saias e vestidos montados em barras com franzidos nas emendas, um casaqueto de basque pregueada (pala abaixo da cintura, que cobre parte dos quadris), palas de casinha de abelha (olha os pontos artesanais aí); e no final, modelos secos, tomara-que-caia. As modelos descalças levavam buquês de flores do campo e rodopiavam, dançavam na sala. Gisela também vale a viagem, desde o primeiro desfile seu que vi.