Ser multitarefas faz parte das exigências profissionais da maioria das atividades atuais. Gloria Kalil, mais conhecida como Glorinha, começou como jornalista na revista Nova, da editora Abril, representante da Cosmopolitan americana. Ficou famosa pelas edições dos livros Chic, dirigidos a quem precisa de segurança na maneira de vestir.
Entre estas atividades jornalísticas e autorais Glorinha desempenhou um papel importante na moda brasileira, à frente da Fiorucci. A matriz, aberta em 1976, ao lado da praça Nossa Senhora da Paz, abriu caminho para um estilo diferente dos clássicos de alfaiataria e dos artesanais do hippismo. As coleções incluíam jeans justinhos, camisetas com a figura de anjinhos, símbolos da marca italiana e acrescentavam as roupas de couro da dupla Frankie e Amaury, entre outras descobertas que estreavam na moda carioca.
A volta às roupas
Mostrando que não perdeu a mão na criação de moda, a multitasker Glorinha aderiu ao processo de collab, a colaboração de trabalhos entre pessoas e marcas. No caso, a marca eleita foi a Egrey, do Eduardo Toldi, no shopping Leblon. Fala a Gloria:
“Nada combina mais com moda do que o collab: uma coisa pouca, exclusiva, com apelo da hora. Vacilou? Acabou. Pensei em poucas pecas, fáceis de usar, rápidas, mas eternas. Ageless, timeless, seasonless. Adorei a experiência!
Quem conhece pessoalmente a autora reconhece muito do seu jeito de vestir no dia a dia dos eventos e das semanas de desfiles. E a coleção ficou muito bem representada na Egrey e nas fotos de lançamento. Como diz Glorinha, é melhor não vacilar, para não perder a collab chic.