Certas marcas sabem cultivar suas tradições, mesmo em tempos adversos. Havaianas são um dos melhores exemplos, Rolex, outro. Ray-Ban, mais um.
Em matéria de escrita, as marcas ícones vão da Bic, uma favorita de quem gosta de escrever e desenhar com esferográfica (só um problema: sempre se perde a tampa!) à Montblanc, a elegante caneta que assina contratos importantes, autógrafos, livros em noite de lançamento. Quando lancei o livro O Rio que virou moda, pela editora Memória Brasil e o shopping Rio Sul, no restaurante Maxim’s (era no alto da torre do Rio Sul), Eloisa Simão me presenteou com uma Montblanc clássica, preta. Gostei tanto que investi depois em uma vinho, linda, com tinta preta.
Além da escrita
A Montblanc foi fundada em 1906, pelo trio formado pelo engenheiro August Eberstein, o banqueiro Alfred Nehemias e o dono de papelaria Claus-Johannes Voss, em Berlim. Em princípio dedicada a instrumentos de escrita, atualmente a sede é em Hamburgo, cidade alemã com porto que facilitava as exportações. Até hoje são produzidos todos os tipos de caneta, em várias coleções homenageando a cultura dos autores de música clássica, escritores, ícones de diversas épocas, que fazem a alegria dos colecionadores e são conhecidas como Power Pens, porque assinam documentos importantes no mundo inteiro.
A novidade desta estação, é a Meistertück Leather Collection, composta por bolsas e pequenos artigos de couro.
A cor é o preto, em couro com brilho elegante, formas ousadas e modernas e o emblema famoso, que representa a montanha Mont Blanc, nos Alpes, são destaques nesta linha.
Segundo Marco Tomasetta, diretor artístico da Montblanc: “o objetivo era trazer o design da coleção ainda mais perto do icônico símbolo de luxo atemporal da Montblanc – o instrumento de escrita Meisterstück. Espelhando algumas de suas características distintivas, como a pena, bem como a cor e o brilho da resina preciosa da caneta, com seu toque suave e sensual, criamos peças que realmente se destacam. Não apenas por causa de seu design elevado, mas porque eles mostram claramente o DNA da Montblanc”.
Detalhes novos
Chefiada pelo Tomasetto, a equipe de designers da marca criou novos detalhes:
- Os puxadores vintage do zíper têm formas de penas e são de paládio
- A forma da pena foi aplicada ao couro, inclusive nas alças e tiras
- A silhueta da montanha Mont Blanc (que em geral enfeita o topo da tampa das canetas) foi realçado em azul, inspiração das campanhas publicitárias de 1920.
- Os compartimentos de organização ficam no interior das bolsas, escondidos para preservar as linhas do design sem perder a funcionalidade.
Os modelos
A linha de Couro Grande inclui:
- A pasta Neo, versão de bolsa tradicional com fecho de metal
- Pasta de Documentos
- Bolsa Tote
- Bolsa Duffle, para viagens curtas
Na linha Couro médio:
Bolsa com alça vendida separadamente, para usar cruzada ou como clutch
Portfólio, com as mesmas características
Pequenos artigos:
Além do clássico preto, aparecem em vermelho e azul: carteira compacta e longa
Dois porta-cartões
Bolsa para chaves, cartões de crédito e dinheiro, que podem ser transportadas em cordão de pescoço
Etiquetas de bagagem em vermelho ou azul. Ai, que chic, retirar da esteira do aeroporto uma mala com uma etiqueta destas!
E mais: Montblanc tem canetas, couros, e também relógios e perfumes. Alguns preços: uma esferográfica, R$ 1.790, uma caneta tinteiro, R$ 5.250. Fora dos produtos, a Montblanc tem compromisso com programas de educação para inspirar pessoas a explorarem seus potenciais criativos. Atualmente a Montblanc faz parte do grupo suíco Richemont, fundado em 1988, que reúne marcas de luxo.