Guilherme Tavares apresentou mais um desfile / manifesto ecológico. Desta vez houve até montagem ao vivo de um longo de cauda de plástico preto, daqueles de obra, que possibilitaram o look final com um modelo masculino preso atrás. Foi um quase happening, com direito a plateia em pé assistindo, o violinista William Isaac fornecendo a música e Guilherme às voltas com fita isolante, telas e fios no salão do hotel Wyndham Rio Barra, durante a quarta edição do evento Grandes Negócios.
Participaram e deram forças o Instituto Fecomércio de Sustentabilidade (IFeS), Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio (Abralatas), por meio do programa internacional Cada Lata Conta. E ali, ao vivo, estavam representantes da cooperativa de catadores de materiais recicláveis de Gericinó, que já haviam coletado 10 toneladas de resíduos na Sapucaí no carnaval deste ano.
Uma coleção para vestir, para ter no guarda-roupa? Não. Mas alguém tem que usar a moda como um apelo à conscientização dos problemas do planeta. “Basta ver o que aconteceu agora no Havaí”, lembrou Guilherme, sobre os incêndios em Lahaina.