O jeans do Caio

Para chegar a participar de um grande evento, é preciso ter algum valor profissional. Mesmo nomes sem a expressão dos estilistas famosos, como Caio Gobbi, deve ter feito algo para merecer um horário dentro da agenda oficial. À primeira vista, a simplicidade das estampas, o elenco desprovido de estrelas e a falta de cenários grandiosos dão a impressão de primo pobre.
O mérito de Caio Gobbi é o jeans. Atenção ao que ele faz, aos tratamentos que inventa nas jardineiras masculinas, nas minissaias com bolsos xadrezes. O aspecto suave, clareado nos lugares de desgaste natural, sem seguir as costuras ou rasgões agreesivos, é a pista do Gobbi. Nos acessórios, imperam as mochilas funcionais , incluindo o modelo para carregar o skate

Rodapé / uma delícia, o Louvre, doce de chocolate da Payard, que tem balcão na Bienal. Caro: custa R$ 9 / na nova Patachou, que conta com o casal Sandra Pires e Luiz Stangherling na liderança, apresentou a coleção criada por Ana Magalhães, fiha da Luiza, que fazia a maravilhosa moda masculina da Art-Man, em Belo Horizonte. Ana é parecidinha com a Andrea Marques, estilista da Maria Bonita Extra / no show-room, curau, pão de queijo e bolo de milho, quitutes mineiros do bufê Arroz de Festa / o velho tom bordô, o cor-de-vinho, agora tem jeito de rótulo. Chama-se Baalbeck