Anitta forneceu muitas pautas de beleza neste mês, graças a uma geral no rosto. A verdade é que as intervenções em busca da beleza são frequentes. E seguem modismos! 

Décadas de bisturi

Segue aqui uma lembrança das épocas de cirurgias e procedimentos. Pode haver alguns atrasos, mas são períodos pesquisados na minha memória.

Nos anos 1960/70 era um tal de arrebitar narizes. Nada de perfil italiano, estilo Borgias, ou julgados pelas possuidoras como longos demais.

Nos anos 1980 era o pescoço o alvo ou os pés de galinha dos olhos.

Os anos 1990 focaram no aumento do busto. O pedido era em forma de peso, 250g de silicone podiam dar um volume ideal para muita gente. 

No século 21, a lipoaspiração realizou sonhos de corpo perfeito. Ao mesmo tempo, vai caindo a estética do busto grande, muitas cirurgias retiram os excessos para atualizar o estilo físico.

Enquanto o Ocidente se empenhava em aumentar lábios, reduzir mamas, fazer harmonizações que em geral tiram a identidade das pessoas, no Oriente a questão era o olho. Há décadas as orientais querem ter olhos mais abertos, mais ocidentais.

Nova mania

Agora, o procedimento em alta, segundo a Dra. Elodia Avila, é a blefaroplastia, a cirurgia das pálpebras.

“A cirurgia é delicada e rápida, com uma recuperação que costuma ser tranquila. O segredo está na naturalidade do resultado: não é para mudar os traços, mas para devolver ao olhar a leveza e a juventude que o tempo tirou”, explica.

“Na maioria dos casos, as marcas ficam escondidas nas dobras naturais dos olhos ou dentro da própria pálpebra, o que proporciona um resultado limpo e esteticamente favorável. “A cirurgia de pálpebras é, muitas vezes, o que falta para finalizar um conjunto de cuidados com o rosto. Ela traz um ganho expressivo com um gesto pontual”, conclui Dra. Elodia, que vê a blefaroplastia não apenas como uma tendência, mas como um novo padrão de rejuvenescimento facial que atinge também a clientela masculina.

Segundo a  Pesquisa Global Anual da ISAPS (International Society of Aesthetic Plastic Surgery) houve um aumento de 4,3% – cerca de 7,4 milhões de procedimentos nas regiões da cabeça e face em 2024. Tudo, pela beleza!

Chega de gelo

Uma das dúvidas em relação às redes sociais é justamente quando falam de cuidados de beleza. Surgem produtos e modismos sem as devidas avaliações, que provocam consequências pouco interessantes. Alergias são os efeitos mais comuns.

Agora chega o skin-icing, técnica demonstrada pelas influenciadoras nos reels, tiktoks e similares, que consiste em enfiar o rosto em uma tigela de água com gelo ou apenas passar o gelo sobre a pele.

A promessa é de reduzir o inchaço matinal, fechar os poros ou diminuir as inflamações. Mas nem sempre dá certo. Olha o que diz o dermatologista Dr. Raul Cartagena Rossi :

“A água gelada promove a constrição dos vasos sanguíneos, o que reduz o inchaço e a inflamação, atenuando olheiras e sinais de cansaço. O efeito é imediato e visível, mas temporário. É uma técnica interessante, por exemplo, antes da maquiagem”, orienta.

Em contrapartida, Dr. Rossi alerta para os riscos de queimaduras, formação de bolhas e até cicatrizes. Quem tem rosácea, urticária ou dermatite deve evitar o skin-icing.

Mas se a curiosidade é maior do que o medo, o dermatologista recomenda

“Evite o contato direto do gelo com a pele. Use um pano limpo ou opte por acessórios como rolos de jade ou quartzo-rosa resfriados na geladeira. Caso use a tigela, prefira colocar mais água do que gelo e mantenha o rosto imerso por poucos segundos.”

 Mesmo quem não possui doenças de pele deve procurar orientação profissional antes de seguir qualquer trend das redes sociais”, conclui.

 Alguns produtos são boas indicações para quem arrisca o skin-icing:

Para manter a hidratação da pele, o Klaviê Clinical Sabonete Líquido, que contém agentes de limpeza suaves e propriedades anti-inflamatórias.

Da mesma marca, a Loção Hidratante, desenvolvida para uso diário em peles ressecadas, sensíveis ou sensibilizadas. Alivia coceiras e descamações. E tem ação imediata! 

 

Em casos de vermelhidão, ardência ou lesões leves após o uso do gelo, o Amilia® Repair, multirreparador da TheraSkin, é uma opção. 

Referências

A Theraskin é a única farmacêutica brasileira especialista em pele. Há 25 anos desenvolve e produz produtos dermatológicos, a primeira do país a utilizar a inteligência artificial para suporte da equipe de pesquisa no desenvolvimento de dermocosméticos. 

Dr. Raul Cartagena Rossi é Médico Dermatologista, Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Farmacêutico Especialista em Farmacologia.

Dra. Elodia Ávila é cirurgiã plástica, formada em medicina pela USP e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, com visão integrativa e funcional

 

 

 

 
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