Enfim, reconhece-se a Cantão das origens. Bem, a coleçáo na verdade falou de outras origens, com direito a um convidado de cocar na fila A, mas o visual foi coerente com o espírito original da marca, sem parecer velho. Macacões, saias e vestidos longos (manias cariocas), túnica s e saias com franjinhas saindo por baixo das barras. E destaque para a linha de sapatos, também muito Cantão, de solados grossos, tiras e cabedais largos. Um detalhe bonito, o arremate de de otes com desenho de tramas indígenas, tipo cestaria.
Até. agora, foi o desfile que convenceu da possibilidade da calça larga e curta.
CANTÃO
https://www.sendspace.com/pro/dl/z4od2d

Ficha
Direção de estilo: Lanza Mazza
Direção de desfile: Zee Nunes
Styling: Pedro Sales
Iluminação: Maneco Quinderé
Beleza: Silvio Giorgio
Acessórios: GeorgIa Buckley
Fotos Ines Rozario

E mais: tenho notado a evolução da Cantão pelas vitrines. Lá estão as saias longas, as jardineiras, os jeans, peças que sempre marcaram o estilo deles. Aí, vem a velha dúvida: tem que manter o DNA ou tem que renovar? O bode é que a renovação nem sempre é entendida pelas clientes habituais e nem sempre conquista novas. Esta é uma das questões da moda, ninguém é capaz de responder / Fast Fashion é isto: prateleiras da Forever21 estão vazias! / antes dos desfiles, entrevistei um trio que representa bem o momento atual da indústria da moda. Elas desenvolvem bolsas, que são produzidas na China. Lindas e baratas, tudo o que a consumidora quer. Ou não é, queridas que fazem fila por mais de três horas nas lojas de Fast Fashion?