A primeira impressão era de lençóis amarrados, formando roupas desengonçadas. No segundo olhar, distingue-se costas com pala de trinch, bolsos nos lugares normais. Aos poucos a coleção vai acalmando, as formas tortas e as bainhas inacabadas dão lugar a uma camisa masculina branca amarrada na frente, usada com bermuda preta; uma espécie de batina com pala branca, também masculina. A calça clochard de barra amarrada, até o vestido pregueado masculino. No final, o vermelho de sempre, presente em todas as coleções. Porque a D-Aura pode ser uma marca nova, desconstruída, desencontrada, inacabada, conceitual, mas também segue a corrente da moda. Nos acessórios, sandálias e chinelos Melissa
Fotos Ines Rozario
E mais / antes dos desfiles, passam (várias vezes) os videos de patrocinadores, campanhas, agenda do Dragão, etc. Um destes, do patrocinador Beach Park, anuncia a próxima atração do lugar, que fica a alguns quilômetros de Fortaleza (se não me engano, são 26 km). Sabem qual é? O Vainkará? Só pelo nome, já estou fora, deve ser uma montanha pra lá de russa! / também nesta parada de vídeos as músicas em volume de milhões de decibéis nos atualizam com algumas paradas novas. Nesta edição, as batucadas inovam, e mudam antes de cada desfile. Já ouvimos tema de Harry Potter, Karol Conka, Iza, música tirada de cristais, uma Clara Nunes fake. Mas o volume podia ser mais baixo…