Renda belga e renascença são as bases da marca da Camila Arraes. Renascença é recortada no tecido. A belga tem história muito local: nem na Bélgica ainda existia a técnica! Um grupo belga veio recentemente para aprender como é, e depois ensinou novos designs para as artesãs brasileiras. Na Rendá, os modelos longos têm saias sereias, ombros com pluminhas e flores, mais uma calça toda rendada, um começo em branco e bege. Depois vieram as coloridas / tingidas em azul ou verde, dispensáveis no desfile, Camila podia ter ficado nas cores naturais. Havia outro detalhe, um excesso de brilhos, pérolas, plumas. No final, soube a causa: a coleção contou com o luxo do Kallil Nepomuceno.
E mais / imagino que as marcas que lidam com artesanato regional tenham que acrescentar diferenças para conquistar o consumo local. Em geral rola um preconceito contra estas técnicas tradicionais, que se confundem com souvenirs, peças baratas de feirinhas. Daí, as cores, os brilhos, as modificações e atualizações das rendas do Norte ou do Brasil em geral