Fotos Marina Sprogis / Pixelformula
Bonito, na passarela. Tem o encanto da inspiração japonesa de gravuras e porcelanas, a qualidade da alfaiataria belga e a sobriedade colorida típica do Dries van Noten. Mas parece meio pesado demais, mesmo quando as cores são claras. O desfile é sempre muito bom, apesar de atualmente ele não lotar mais a passarela com 10 modelos ao mesmo tempo, como fazia nos anos 1990. A maquiagem colorida, os sapatos de saltos que parecem tartaruga, é bastante informação no styling.
Já em Rochas, a coisa anda meio senhora demais. Lembrei de um dos primeiros desfiles da Santa Ephigênia, homenageando as senhorinhas de Copacabana – estava quase igual! Saias de jacquard e brocados, casaquinhos, Uns laços enormes, típicos da marca, na barra de um vestido – isso lá é lugar de aplicar laço? E nos decotes de longos de saias pregueadas.