fotos Marina Sprogis
Quem acompanha estas coberturas sabe que gosto do Dries van Noten. O que não impede de, de vez em quando, reconhecer que ele pesa a mão. Foi o que pensei, vendo os vestidos soltos, as estampas de paisagens, os comprimentos sóbrios. Nem as famosas cores étnicas, nem os grafismos que todo mundo copia. As luzes da cidade ficaram meio em estado de apagão para o verão 2012.
fotos Marina Sprogis
fotos Ines Rozario
Rochas sempre foi bem madame. Aliás, a musa da marca, a bela Helene Rochas, morreu há pouco tempo. No desfile realizado em uma super mansão Rothschild o destaque foi a série de minibolsinhas atravessadas no corpo, batendo na cintura ou logo abaixo do busto das modelos. Os vestidos eram os próprios camisões e casacos dos anos 1960, reeditados e reforçados pelos óculos gatinho e os coques altos seguros por lenços amarrados embaixo dos queixos.
Laroche acerta, enfim, com um designer que renova a imagem da marca. Marcel Marongiu pregueou, dobrou, estampou e deu certo, apesar de muito preto para uma temporada quente. Muito tomara-que-caia, babados e transparências. Ficou jovem, legal.
Intervalo / algumas conclusões de Segundo dia: o verão terá muitos fechos, saias mais longas, calças justas e leggings, poucas estampas estapafúrdias, muito, muito, muito preto, branco e afins / coleção masculina do Gareth Pugh lembra as do Lino Villaventura: muitos coletes e calças justas