16h05
Que dia lindo! Nelson Alvarenga tem muita sorte, decidiu apresentar a coleção assinada pela Adriana Bozon ao ar livre, atrás do teatro no parque do Ibirapuera. E tivemos um dia de céu azul, sol morno, perfeito para a passarela circular branca, onde Geanine Marques cantou com banda e tudo. Em volta, a fila A, em bancos. Atrás, mais convidados em arquibancadas. Para ver as estampas xadrezes em diagonal, que parecem se desmanchar na barra das regatas e vestes. Na ala feminina, estas peças são mais longas atrás, o vento movimentava, um efeito de verão praiano. Outra estampa, uma floresta ou folhagens bem fechadas, deu muito certo nas calças skinny masculinas nas vests femininas, contornadas por debruns largos brancos.
Além destas estampas, muito mais importante é a combinação de cáquis e amarelados, também em regatões, camisas calças. Shorts e microssaias têm laterais afiveladas, e as camisas masculinas neste tom amarelo-lima admitem transparências.
Os sapatos, bem altos, de alma curva e salto fino pareciam desequilibrantes. Em compensação, as mãos femininas com luvas de dirigir (sem dedos) agarravam as bolsas de python branco ou couro natural como carteiras, pelas alças curtas.
16h17
Sem ficha – acho que virou moda, esconder os nomes da equipe que ralou para produzir o show
Intervalo / sempre uma bela cena, muito fotogênica, o final com todos os modelos. Lino Villaventura foi pioneiro, compondo verdadeiros quadros vivos. A Neon faz, a V. Rom abriu assim, com o elenco enfileirado. No Rio, a Santa Ephigênia faz, a Cavendish fez neste Fashion Business. Lá fora, Kenzo e Dries van Noten também / 24 graus de dia, 15 à noite. Tá ótimo…