Parece redundante, dizer que Alessa é barrocs. Mas esta é uma das coleções menos complicadas e mais sensatas da Alessandra Migani. Quase nem se percebe as estampas digitais com imagens de afrescos sacros, em tons claros, colorindo os vestidos de cintura marcada e saias alongadas, com volume certo. Bem bonitos, na passarela, pelo menos. A pensar no efeito que teriam no padrão médio da brasileira, sem tanta altura assim. Para ela, sãomais indicadas as saias de renda bordada.
outra ala do desfile lembra as fases barrocas do próprio Gianni Versace – a irmã Donatella não explora muito estas influências. São as estampas de arabescos dourados em fundo preto ou branco, em camisas, calças e em um belo vestido frente-única.
E mais: melhoraram as acomodações da platéia. A arquibancada está mais baixa e é estofadinha / O trio da TNG é da novela, claro: Gianechinni, Giovanna Antonelli e Tainá / belos óculos também na Alessa, armações arredondadas/ na trilha, Try a little tenderness e Women are the nigger of the world. Desfiles atualmente dão tempo só para duas musiquinhas e olhe lá
Fotos Ines Rozario