A mensagem do Toni Oliveira falando de um lançamento das canetas Lamy desencadeou a vontade de comentar de novo sobre papelaria e canetas. De novo, é mania mesmo.
A novidade do e-mail é a linha assinada pelo Arnaldo Antunes, cantor, compositor e artista visual, que deve ter curtido muito assinar este modelo preto, ergonômico, atemporal. A esferográfica faz a escrita suave, sem manchas e o mecanismo de botão de pressão dá segurança quando se guarda no bolso (ou na bolsa).
Esta tentação já chegou na Papel Craft, uma papelaria top, que virou butique de papéis, canetas, moda (já está em pré-lançamento a coleção do verão 2022, com estampas lindas) e objetos de design.
Os preços indicados pela Lamy são: a Roller, R$ 399; a caneta tinteiro, R$ 480 e a esferográfica, R$ 359. Um belo presente é o kit de caneta-tinteiro e a tinta, por R$ 650.
Outro encanto foi a loja conceito da Compactor, no Fashion Mall. O shopping está meio vazio de gente e de lojas, mas tem uma boa Americanas e esta Compactor, que dá vontade de ficar o dia inteiro testando os lápis e canetinhas da marca, as cores da Molotow e as maravilhas da Schneider. Até já publiquei esta linha de marcadores da Schneider, todos em tons pasteis, cada um, R$ 7
E tenho mania de caderninhos, porque prefiro entrevistas anotadas na hora, detesto gravar e depois ficar horas de headphone para tirar o texto. Meu filho me deu de presente um tipo moleskine da Faber Castell, com cavaleiros medievais lutando na capa, em dourado.Quando removi o papel de proteção e abri a primeira página, encontrei um textinho sobre o ecolápis Castell 9000. Alexander Graf von Faber-Castell criou o clássico lápis verde em 1905. Imaginem, este lápis passou pelas mãos do Van Gogh e nos tempos modernos, foi usado pelo Carlo Rambaldi, criador do E.T.! O caderninho que começa a receber minhas anotações, desenhos e recadinhos é o Sketchbook Castell 9000. Um detalhe: a Faber-Castell tem sua própria floresta na Amazônia.
A foto dos objetos mostra o caderninho da Faber Castell e a minha Lamy básica. Ainda não vi de perto a nova, assinada pelo Arnaldo Antunes. Ela vai ser acrescentada à minha coleção que inclui uma vermelha, comprada durante um desespero na semana de moda em Paris (esqueci até a Bic em outra bolsa!) e uma camuflada, presente do autor e diretor de teatro Flavio Marinho. Uma preta foi presenteada para um neto, desenhista talentoso. Ah, não falei não? A Lamy esferográfica, é ótima para desenhar.