Depois de quase dois anos sem entrar na sala escura, enfim fui ao cinema! E numa super sala, onde foi apresentada a animação Encanto, da Walt Disney Animation Studios. Naquele cinema do Village Mall, perfeição em forma de poltronas, nem precisava de pipoca.Quanto ao filme, tem aquelas boas intenções da Disney: desta vez, é uma família mágica da Colômbia (só recentemente já tivemos os escandinavos de Frozen, os havaianos da Moana, os mexicanos da Festa no céu (epa, este é da Pixar); Nesta apresentação era versão dublada. Não vou dizer que é decepcionante, mas quando entram duas canções no original espanhol, assinadas pelo maravilhoso Lin-Manuel Miranda (ator e autor do musical Hamilton) dá uma diferença;;;
Não vou dar spoil, só recomendo a animação (irritante não poder classificar logo como filme, né?) pela qualidade técnica, imagino a habilidade dos profissionais que durante pelo menos dois anos desenharam, computaram, movimentaram aquelas cenas de dança da menina Mirabel, com as saias rodopiando – aliás, os figurinos são bem bonitos, principalmente da Izabel, a irmã que joga flores por todos os cantos. Mas o melhor personagem é o Bruno – também motivo da melhor música – um dos parentes da família Madrigal, que sabe de tudo, de forma impagável.
Os cenários são daquele jeito, como no Rei Leão, que parecem reais. Montanhas e florestas perfeitas. Parece bobagem comentar isto atualmente, de tão acostumados que estamos com este realismo desenhado. Mas comparo com a dificuldade que é desenhar firme com a pen no iPad. Imagina estar cercado de monitores, renderizando, sincronizando, movimentando: haja concentração.
Por mais que tenha curtido esta descoberta dos doramas coreanos durante esta pandemia (acabei de ver Hometown Chachacha e comecei My shy Boss, que hesitei muito até começar, porque os atores estavam feios na foto no menu da Netflix, mas é interessante. E uma vez por semana, o suspense do Chasing Tails, no Webtoon), foi maravilhoso ter a tela enorme, o celular desligado, o som certo – como nem tudo é perfeito, com o rosto coberto pela N95…
E mais: O protagonista de HomeTown Cha Cha Cha (título que nada tem a ver com o ritmo, são as letras coreanas, que parecem bonequinhos) é o Kim Seon-no, ator que andou nas notícias de celebridades por causa de um namoro que acabou mal, e ele (parece) que é inocente. A namorada afirmava que ele teria obrigado a fazer um aborto, e ainda por cima desfez o namoro. Só que ele não era o pai, tinha outros caras na linha Logo que estourou o escândalo (imaginem na Coréia do Sul, país ainda bastante tradicional), ele perdeu papéis em séries, deixou de fazer um programa, perdeu campanhas. Agora, não só recuperou tudo, como tem anunciante dizendo que as vendas triplicaram graças à participação dele / a figura central é o Yeon-Woo-jin, protagonista do My shy boss, que confirma a importância dos hoodies e moletons / o último é um dos personagens do Chasing Tails. que estou acompanhando todas as sextas-feiras no Webtoon. Meio aflitivo, porque são adolescentes presos em um escritório derrubado, durante 14 dias. Três morrem, há uma investigação. Pelo título, talvez tenha algo a ver com o nove caudas, um monstro frequente entre Pokemons e Naruto. Vamos ver se é isto mesmo./ Um detalhe que sempre repito: nem adianta tentarr pronunciar os nomes dos atores, é completamente diferente. Kim pode virar Ran, Yoo se fala Auaun, não são assim, mas é só uma idéia da diferença entre o escrito e o falado./ querem saber mais, das vogais, consoantes do alfabeto coreano? Uma dupla divertida ensina tudo, vão lá em <coreanos mib> no YouTube