Uma das artes mais brasileiras permeia a coleção da Livia Canuto. Pelo seu caráter criador, didático e histórico, Livia faz referência às joias de crioula no evento Contas que contam História. Além das pesquisas para atuar na ourivesaria, convocou a designer Carolina Rodrigues para ser co-autora das peças, a empresária Clariza Rosa como consultora de comunicação e a artista plástica Kelem Monteiro para expor suas obras na loja da Gávea e assinar a arte do convite.
No dia do lançamento, o primeiro Encontro de 2019, elas conversarão sobre representatividade, história, cultura e sororidade. Quem também participará é a Izabella Suzart, da marca de calçados Aurora.
Joia de crioula, para Livia
Esta primeira expressão da nossa joalheria tem identidade tão forte quanto seu significado. Para Lívia Canuto:
“Os balangandãs fazem parte do nosso cotidiano, das nossas crenças e dos nossos adornos, mas pouco se fala da sua origem. Os colares de contas, as bolas confeccionadas com a técnica da filigrana, a cultura do candomblé com os seus orixás. Todo esse universo serviu de inspiração para a criação da coleção. Cada vez mais que me aprofundava na pesquisa sentia que precisava contar essa história, principalmente sendo educadora”
Joias de crioula, para todas
Nestes tempo de busca de vários tipos de liberdade (e há mais de um tipo?), estas joias lembram a época das escravas libertas, que, principalmente na Bahia, procuravam os mesmos ourives que produziam para as madames, e ostentavam suas joias com balangandãs e contas de ouro e prata, de estilo inspirado pelas origens afros. Figas, contas, medalhas, quase sempre em dimensões exageradas faziam parte do que se chamou joia de crioula. Agora, com o aval da Livia e suas companheiras de evento, são adornos para quem achar lindas e simbólicas..
www.liviacanuto.com
Lançamento Contas Que Contam Histórias
Data: 25 de abril, a partir das 18h
Local: loja Livia Canuto: Shopping da Gávea – 2º pis