A primeira impressão é de muito calor, principalmente para quem está numa platéia dea ramzém em dia de 42 graus. Vamos sublimar o ambiente atual e pensar em dias na serra (Visconde de Mauá, por exemplo), idas a Bariloche, passagens por São Paulo em julho. Aparentemente, a coleção da Mara MacDowell seria feita para estes climas gélidos, de acordo com a inspiração nos mares revoltos do norte. Na segunda impressão, nota-se que há vestidos estampados drapeados, tomara-que-caia, ou com modelagens assimétricas, sem mangas, em estampas marinhas, em tecidos mais leves. Eles dão o equilíbrio comercial para os casacos estilo canadenses, os trenchcoats, os tricôs grossos. Mara Mac sabe o que a clientela quer, e não faz roupa de passarela: vale conferir e avaliar a coleção, porque ela sabe das coisas de moda.
Intervalo / muito calor na cidade. Pouco ar condicionado, tanto na Marina da Glória como no Cais do Porto / Como cobertura de moda se faz de qualquer jeito, já saí de desfile do Lacroix debaixo de uma nevasca daquelas, tudo bem. Nada como um leque / pelo jeito, só vai dar botinha peeptoe de salto. Vou aguardar as versões de solado médio