16h05
Lindo, o show da Bonitona. Referências portuguesas sutis por toda a coleção, sem fantasias. Muita engenhosidade em detalhes como os entremeios de crochê de metal dourado, lembrando as jóias lusas, feitas com o ouro brasileiro. Ou nas aplicações de arraiolos com desenhos tropicalistas, ou o padrão dos azulejos recortado sobre tecido transparente, quase um papel, de tão fino. Ou prensado um a um em malha, formando relevos esculturais. Tudo isto, em formas simples como vestidos-regatas, longos, blazers, macacões (muitos), uma base de linhos e algodões claros, naturais, com sobras de azuis e verdes em materiais dublados.
Simples, mas muito elaborado. Como os sapatos, apenas escarpins e oxfords, que exigiram dias de trabalho para serem pintados com motivos de frutas, típicos de bandejas esmaltadas portuguesas. Um belo trabalho, coerente e emocionante.
16h15
Ficha
Estilo: Danielle Jensen
Desfile e cenário: Daniela Thomas
Beleza: Celso Kamura
Trilha: Dudu Dub
Estampas: Luciano Ferreira
Intervalo / Danielle estava muito fina, de suéter de cashmere branco / como sempre, é o tipo de desfile que deve ser visto antes, para ser entendido nos materiais. E a malha com relevos? E o tecido suíço, leve como papel? / O restaurante da Zazá continua bombando. No primeiro dia, a Isabela achou que serviria 100 pessoas. Foram 400, foi preciso convocar mais garçons, trazer mais um chef. Que bom. O melhor é o picadinho na cumbuca, acompanha bem matérias escritas no netbook ao mesmo tempo…