Ainda bem que há os que criam peças mais diferentes. Rick Owens, nome certo para maluquices bem sucedidas, mostrou as modelos de rostos brancos, envoltas em tiras de malhas, de um lado saindo uma bolsa ou um travesseiro, algo volumoso e retangular, que nem sempre se entende vendo da plateia. Deu a impressão de seguir na linha de roupa de proteção vista na Maison Margiela, por John Galliano. Alguns coletões no final deram esperanças que alguém vista Rick Owens no inverno.
O indiano Manish Arora, em compensação, até que foi calmo. Mais rostos brancos, saias abaixo dos joelhos, muitos casaquinhos estampados e bordados, bem colorido e calças bufantes deram um ar oriental, reforçado pelos cabelos em coque no alto. No desfile, o que mais chamou a atenção foi a echarpe, presente em todos os looks, amarrada rígida, com uma ponta vertical.
Enfim, a moda continua firme em Paris, graças a apoios como o da empresa holandesa Hans Boodt que participa com seus manequins de vitrine nas 150 silhuetas da exposição do belga Martin Margiela, de criações de 1989 até 2009, no Palais Galliera. E também a alianças como a do famoso estilista dos sapatos de solado vermelho, Christian Louboutin, que acaba de assinar uma linha de beleza com a empresa Puig, que produz perfumes de Antonio Banderas, Shakira e Benetton.
E mais / a cobertura do site está desordenada, porque coincide com as reportagens para o novo Jornal do Brasil, que voltou às bancas. Estamos atualizando com os textos quase iguais, mais fotos, para compensar / ainda bem que saiu um solzinho, a temperatura saiu do zero. Muito chato, rodar de um lado para o outro, com frio demais. Taxi engarrafa, metrô tem escadarias que não agradam à parceira fotógrafa, carregando mochila de equipamento. E os ônibus muitas vezes não seguem até o ponto desejado. Enfin, ça c´est Paris! / Para espairecer, nada como um cineminha. Assistimos ao Tonya, a história da patinadora que machucou uma concorrente, não imaginei que fosse tão suspense. Vale ver!