A Babilônia Feira Hype continua surpreendendo. Robert Guimarães e Fernando Molinari são os incansáveis curadores da feira, que já passou por várias fases, desde a tribuna do Jockey Clube (que estava abandonada, eles deram um jeito com a lona de circo), o Forte, um supermercado na Barra. Atualmente estão instalados em um espaço que nomearam de Parque das Figueiras, na beira da Lagoa (Rio de Janeiro). O local pode mudar, mas as atrações mudam ainda mais rápido. Nesta edição que acaba amanhã, além dos tradicionais (tradicionais, nunca! Há sempre inovação) espaços de moda e complementos, tem gente nova com atrações diferentes. Fui correndo hoje, sábado, porque amanhã a Lenny desfila em Niterói. Não percorri estande a estande, mas destaco alguns:
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As bolsas de madeira, em técnica de marchetaria do Paulo Roberto. Algumas têm divisões formas geométricas, outras mostram pontos turísticos do Rio de Janeiro. São leves, têm vários tamanhos, cada uma leva de 20 a 25 dias para ficar pronta. As bolsas do Paulo, com a marca Artesanato.Lupa têm preços a partir de R$ 129. Devem ser um delírio para os turistas! São realmente obras de arte wearable
- A Cajuzinho tem vestidinhos de menina com estampa de Natal. E cada vestido vem com um laço de cabelo na mesma estampa.
- Do Ateliê do Didi, a Cestaria cumpre o nome. Cestos de vários tamanhos, fiquei de olho em um para botar meus novelos. Sim, o que uma vitrine não faz ciom a gente: voltei a tricotar depois de me encantar com os novelos da loja japonesa Daiso, no Rio Sul.
- Mas voltemos à Babilônia. Há uma profusão de plantinhas, em tronquinhos, vidros, vasos, daquelas que dão pouco trabalho. Na Macieira um tronquinho plantado custa R$ 55
- Colares dignos da Carla Roberto,que sabe usar peças grandes como ninguém, nas resinas da Formas
- O Théo Ávila já era meu conhecido, mas repito que é um ótimo lugar para comprar adereços masculinos. Pulseiras, principalmente
- Muita marca de moda bebê, cuecas para meninos na Samba Lulu, camisetas e bodies com estampas de BB8, Beatles, na Retro Shop.
Esta edição da BFH tem até espaço para meditação, ioga, conversas que alimentam o espírito; A ala gastronômica cresceu, tem bolos de pote, cocadas, red velvet. E claro que bati ponto na baiana, para me lambuzar com o acarajé poderoso. Para esfriar a pimenta que se manifestou no final (efeito acumulativo?), só um copão do Mate do Vovô. Desta vez esqueci de pedir sem açúcar, mas estava bom do mesmo jeito.
Outra ala nova é a do bem-estar. Nesta, dá para ficar horas testando os perfumes das velas, dos sabonetes veganos da Al.ma, uma delícia de corredor.
Como é quase tudo ao ar livre, os visitantes dispensam as máscaras, mas mantive a minha, porque estava lotada, e os estandes são pequenos. Só para comer o acarajé a máscara perdeu o lugar!
Tomara que tenha uma edição de Natal. Tem boas sugestões de presentes para todas as idades, parentescos, amigos ocultos (detesto). Vamos aguardar.