Esta está longe de ser uma crítica. É só uma opinião sobre um filme, o Shazam, fúria dos deuses. É considerado fracasso de bilheteria nos Estados Unidos, pouca gente gosta aqui no Brasil. Decidi ver, achei que era uma opção melhor do que Avatar, para sair de casa. E gostei! Ri muito das hesitações do herói, tão diferente do personagem dos gibis que eu lia. Ao mesmo tempo, basicamente o mesmo garoto adotado, rejeitado, inseguro. O que eu gostei:

  • Ele fala sempre que sequer tem um nome como herói. Por razões de indústria cinematográfica: o Capitão Marvel faz parte de um grupo que está nas mãos da Disney. Este, é da Warner, portanto, não pode usar o nome Capitão Marvel;
  • No grupo de personagens, irmãos adotados por um casal comum, tem este garoto de 18 anos, uma menina franzina e negra, um gordo gay, um garoto de muletas, um latino e um asiático. Todo mundo representado, e bem representado.
  • O elenco conta com Helen Mirren, maravilhosa. E a Mulher Maravilha, que não me arrisco a dizer o nome. Gogo, alguma coisa. E mais a Lucy Liu, malvadona

* O filme lembra aqueles seriados japoneses dos anos 1970/80, em que um monstro enorme invadia uma cidade, quebrando tudo, E vinha ou o Spectroman ou o Ultraman que derrotavam o bichão. Super tosco, efeitos especiais zero, o que fazia mais divertido.

Querem mais o quê? Que ele seja o pobre jornaleiro, que grita Shazam e sai voando? Super-heróis também evoluem, principalmente quando trocam de empresa produtora. Ainda acho que foi melhor do que ver Avatar. Depois que li um comentário da Cora Ronai no Facebook, vou ver outro filme que muita gente detesta, o tal premiadíssimo Tudo em todo lugar (algo assim, é muito longo para lembrar em um domingo à noite). Acho que deve ser uma obra prenúncio do que será o cinema daqui para a frente: uma mistura de game, mangá e realidade.

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