Fotos Ines Rozario
Agora vou abrir um espaço para o social. Faz falta, pelo muito que recebo de material de eventos variados. Mas um especialmente me convenceu a abrir este espaço: o lançamento da coleção de verão da Bianca Gibbon, no Palácio da Cidade. Foi impecável, como coleção, local, notícia, enfim. Uma das melhores festas que já frequentei – e sou pouco festeira.
Só para dar uma ideia da diversão maluca, eis um dos papos:
Olhei para a mão do Alexandre Schnabl e notei que havia um machucadinho em um dedo. Arregacei a manga da minha túnica da Carla Roberto Singular e exibi um machucadinho parecido, avisando que era um arranhão das garras da minha gata Chanel, errando um pulo do meu colo. Schn (entre nós, somos Schin e Chinesa). No que ele contou que foi a garrinha da Geneviève, nova gatinha da turma dele, achada na rua. Aí, vem o Marcelo Borges, contando da Chloé, que está linda, mas não ganha mais Whiskas de ração, porque ele ouviu dizer que tem muitos corantes.
Não é uma conversa séria? Pelo menos para nós, gateiros?
Fui andando até o salão onde as roupas da Bianca estavam expostas para venda. Admirava os crochês brancos e veio a Fafá Bogeart, se dizendo autora das belezas. E ela, vestida com um colete de patchwork de crochê, que quase arranquei pra mim na hora! Que trabalho primoroso, e segunda Fafá, fiz uma primeira matéria sobre ela, no Jornal do Brasil. Se me lembro? Nunca: entrevisto, escrevo, quando sai publicada não sei nem mais o sobrenome da pessoa.
Nem vou comentar que a coleção estava perfeita, como tudo que a dupla Bianca Gibbon e Felipe Dornellas faz. Leiam no texto sobre o desfile.
Viro ao ouvir meu nome e encontro uma pessoa produzidíssima, com uma coleção de colares misturando pérolas e dourados, cada um mais bonito que o outro; óculos com brilhos da Gucci, bolsa Chanel das grandes. E o mais incrível, motivo de olhos arregalados em torno, todas achando que devia ser um peso absurdo: um bracelete gigante, dourado, no pulso direito. Era a Fatima Martins, que nem hesitou em me emprestar o bracelete, para testar. Incrível: feito de coco, peso pluma, revestido de…ouro! Uma obra de arte. Fiquei tão deslumbrada que esqueci de perguntar o nome do autor.
Vendo como tudo estava impecável, lembrei que o prefeito Eduardo Paes queria muito que o Rio tivesse uma semana de moda até o final do ano passado. Não aconteceu, e pensei que ele deveria ter vindo para o desfile da Bianca. O próprio não estava, mas a Cristina, que acompanha os projetos do marido prefeito, estava presente, levou o pessoal do projeto Rioinclui, com direito a amostra de Escola de samba.
Foi divertido, elegante, animado. Convenci Ligia Schuback, organizadora do evento Morar Mais a ir junto, saiu encantada do Palácio, prometendo levar o Rioinclui para a bela casa na rua Carlos Taylor, onde será o próximo Morar Mais. E ficamos em trio com a Elda Priami, colega de imprensa, ela no Globo, como editora do suplemento Ela, eu em 24/7 na Av. Brasil, 500, quando era o endereço do JB.
Foi um festão, a cara desta cidade alucinada, imprevisível