A plateia define muito do estilo de uma grife. A julgar pelas elegantes que se apertavam nos banquinhos de papel cartão no alto do Instituto Tomie Ohtake, Giuliana Romanno faz parte de um seleto grupo de colunáveis.
O que ela indica para estas clientes? Um jeito tranquilo, urbano, calmo, traduzido em vestidos e saias longas com aberturas revelando shorts, alongados pelas sandálias de alta plataforma – até agora, a maior do evento. Muito branco, tecidos telados, padrão de ondulações em preto e branco. Tudo transpira calma e paz no fim de semana em alguma praia ainda fora dos guias.
Sim, Giuliana Romanno faz jeans, só que não, porque é um denim de linho, também em vestidos e calças. Um detalhe-moda importante é o cós clochard, largo, apertado por cinto de fivelão circular.
Além das super plataformas, os acessórios incluem brincos de argolas duplas, braceletes lembrando uma escultura estábile do Instituto, e imperdíveis pendentes com pedras para prender na bolsa ou nos passantes das roupas.
E mais – definitivamente, deu branco nesta SPFW. Branco é a cor que abre todas as coleções / medo: voltaram os abomináveis banquinhos de papel reciclado para a plateia. A Chiara, da MKT, assessoria do evento, afirma que eles aguentam mais de 100 quilos. Vou parar de comer os macarons da Paris 6, brindes do Lino Villaventura
Fotos Marcio Madeira