Para entender um projeto deste tipo, que abriga gente nova, convém lembrar que o nome diz tudo: trata-se de novinhos, ainda sem muitas pretensões a grandes vendas. Portanto, podemos nos deparar com esquisitices que são embriões de algo mais, digamos, normal.
Na segunda etapa do Projeto Estufa, patrocinado pelo Santander, a pernambucana Helena Pontes confirmou o talento nos macacões, vestidos com entalhes em vermelho, gelo e cáqui, túnicas e calças, quase tudo com golas de camisa e feitos de linho. A referência a pássaros produziu viseiras em forma de bico.
Sinceramente, a Helena já superou a etapa do Projeto Estufa.
A segunda Estufa trouxe a ÃO. Confesso que ri vendo os macacões e vestidos em tons de azul, montados em tiras de lastex ou elásticas, franzidas, por aí. Com luvas, pantufas e toucas, parecia roupa de centro cirúrgico. O engraçado era o sorriso forçado das modelos, com estes trajes. Passando a camada do caricato, tem que se reconhecer a técnica de costura e modelagem da ÃO.
Quem pena com a necessidade de reduzir o peso das bagagens nas viagens de avião pode se interessar pela profusão de bolsos das calças e casacos da Korshi. Hoodies, coletes, sobretudos são cobertos de bolsos de vários tamanhos, uma felicidade achar espaços para celulares, carteiras, documentos, óculos, no meu caso, os caderninhos. No elenco, muito compenetrado, o Henrique, filho do Paulo Borges.
Ão
Korchi
Helena Pontes