Esta definição, dita pelo Alexandre Matos no camarim é perfeita para o trabalho da carioca Patrícia Viera. A capacidade de transformar couros em texturas que lembram sedãs ou de recortar a laser formas delicadas como flores e insetos aplicados um a um sobre tule de algodão. São longos, casacos, jaquetas, peças que levam dias para serem confeccionadas. Qualquer semelhança com a Alta Costura é óbvia. Pena que ainda falta este evento no Brasil. Por enquanto Patrícia, Alexandre e Nat se denominam Leather Couture. E quanto ao custo destas maravilhas, mais uma vez Alexandre (que cuida da parte de alfaiataria da marca) acerta na resposta.
– É roupa de desejo. As pessoas querem ter, dão um jeito.
E mais / no camarim da Patrícia as modelos já fotografavam com vastos laços nos cabelos. Ideia do Felipe Veloso, stylist querido e criativo / Daniela Sarahyba vestiu casaco longo no final do desfile. E foi reconhecido na hora, pela plateia paulistana.