Desde 2018, quando comecei a ver os doramas (o certo é falar “dramas”, em coreano, como ensina a professora Sandra Jang), descobri uma paixão: o grupo Kpop Super Junior, com seus nove elementos e o principal, Lee Dong Hae. Vi primeiro em Mrs Panda and the Hedgehog”, onde ele era o protagonista. Pesquisando o nome, achei o grupo e tenho me encantado com o talento de músicos, dançarinos e cantores deles. Ainda mais: são divertidos, briguentos, inesperados.
Desde então, fiz amizades com admins de fandoms, com fãs no Twitter, até no grupo de estudos de coreano no Brasil, organizado pelo Song e pelo Chank, do canal Coreanos MIB. Ali, a maioria é Army, fã do BTS, mas a Larissa e a Aline são ELFS (ever lasting friends,ou seja, amigas para sempre).
Acompanho nas redes sociais, e quase sempre, em cada post publicado desde que começou a turnê 09 faço um único comentário: ”come to Rio”.
Quando soube que viriam para o Peru, me animei. Mas teria a passagem, o vôo de quatro horas sobre os Andes (em geral, turbulento. Odeio turbulência), o hotel e o ingresso. Quase impossível.
Do nada, a Nacel Trinidad, de Manilha (Filipinas), admin do Facebook do DongHae, me avisa que eles vêm para o Brasil, mas o show será em São Paulo, no dia 09 de fevereiro, no Espaço Unimed, na Barra Funda. Bateu uma animação louca. Mas ainda fico pensando: será que eles não viriam também para o Rio? Aqui, a cultura coreana ainda está mais focada nos doramas e um pouco no BTS. Carioca curte samba, carnaval, rock.
Quando falo dos Kpops, argumentam que não entendem nada da língua. Nem respondo, mas penso: vem cá, entendes tudo o que o Elton John diz, com aquele silabado dele, no inglês super britânico, na primeira vez que escuta a música?
Então, está aberta a temporada de comentários sobre Kpop, Vai ser um intensivão. Se curtirem, ótimo.
Para não dizer que estou saindo do meu rumo, aviso que eles são bons de moda. Assunto para outro texto.