Estamos passando por um impasse, na hora de investir em roupa nova. As grandes lojas como Renner, C&A ou Riachuelo, estão correndo para acompanhar as tendências, com preços razoáveis. As grifes nos oferecem belezas com detalhes artesanais, como a Farm ou a Cantão.
Mas ai vem a culpa, acompanhada pela necessidade de incluir a sustentabilidade no guarda-roupa. Quais as saídas, para não sentir que está competindo com os rebanhos em matéria de poluidora do planeta?
Saída 1: vasculhar os cabides e ver se acha alguma preciosidade esquecida, que ainda cabe no corpo atual. Faça uma combinação completamente diferente do que fazia antigamente. Um escarpim dourado com uma bermuda jeans e um moletom sobre uma blusa de renda preta. Estava tudo lá, esquecido, viu?
Saída 2: apelar para o vintage. Ou brechó, feirinha, bazar da igreja. A igrejinha de Nossa Senhora da Conceição, na Gávea, produz um bom bazar mensal. A modelo Carla Pádua mantém um brechó chic com roupas e acessórios, do lado de fora do shopping da Gávea. Esta opção de reuso está sendo sugerida até por nomes como Valentino, que está reciclando modelos de décadas de sucesso.
Saída 3: troca-troca. Maia, que mora na Bélgica, quase não compra roupa. Não por falta de dinheiro, mas sim, para reaproveitar peças. Frequenta reuniões com amigas que, como ela, levam roupas e acessórios que não usam mais. E trocam, pegam o que agrada, renovam o guarda-roupa e ainda se divertem com queijinhos, vinhos, petiscos.