21h50
A Amazônia foi o tema da coleção e do desfile dirigido por Bia Lessa. Dela, a concepção da sala no Copacabana Palace, com passarelas em módulos revestidos de latinhas de cerveja amassadas. Até que o atraso foi pequeno, e quando as luzes apagaram, saíram modelos com máscaras anti-gas das aberturas dentro dos tais módulos. Entre estas manifestações anti-queimadas e a favor da Amazonia, passou o elenco top com os longos vaporosos – enfatizados por ventiladores na boca-de-cena -, as pantalonas e macacões com estampas tribais. Porque caiapós e tapajós tambeem figuram entre as inspirações, com seus colares e pulseiras em macramê de contas coloridas e as maravilhosas segundas-peles com estampas estilo tatoo tribal. Mais amazônia nas sandálias baixas, em couro de tilápia e nos colares de madeira. As estampas começaram verdes e em cores de cocares ese transformaram em vitórias-régias de cores fortes, geometrias também em cores vivas, como se o verde tivesse sumido da paisagem. Tudo deu certo, passou uma boa mensagem e não ficou piegas. Nem ficou demais a Fafá de Belém recitando poema, aliás, por que não saiu lá do fundão da passarela?
Mais um espetáculo de moda do Dzenk.
22h05
Intervalo / a champanhe rolou nos salões do Copa, depois do Victor Dzenk / quando cheguei ao Copa, ainda estava fechada a entrada pela Av. Nossa Senhora de Copacabana. Decidi dar a volta pela porta do hotel, para dar uma olhada na pérgula. Quem veio pelo corredor? Antonio Banderas! Bonitão, de terno preto e camisa branca aberta no colarinho. Veio ao Rio para lançar seu perfume / brindes do dia: chaveirinho de all Star, da Converse; produtos da Sebastian na Maria Filó e almofada com a estampa tribal, do Victor Dzenk