De novo, voei de Avianca, desta vez um vôo doméstico, do Rio para Recife, com escala em Salvador. Escala com direito a troca de avião, e na volta, com espera de duas horas em Salvador.

A companhia surpreendeu pela pontualidade – também, mal aterrissam, os aviões já vão recebendo os novos passageiros. Chegamos no horário marcado, em todas as etapas.

E o aparelho? Conforme divulgam, há mais espaço para as pernas e quando a cadeira da frente reclina, não esmaga quem está na poltrona de trás. Mas só no trecho Rio (Galeão) / Salvador peguei um Airbus 737-319 com telinha de diversão na frente. Em todos os trechos serviram sanduíches quentes – bem, para quem anda esfomeada, recebendo um sachê de amendoim e duas rosquinhas, parecia uma verdadeira refeição. Na verdade, devem ser sanduíches que eram servidos na TAM, aqueles de pão-de-leite-com-requeijão-peito-de-peru-e-queijo-minas, bem amassadinhos, embrulhados em papel de alumínio ou papel-filme.

Alguns boeings da Avianca têm telinha de diversão! Mas a companhia também voa com Fokkers…

O melhor foi a volta, no vôo de 20h45 de Salvador para o Rio. Infelizmente, não anotei o nome do comandante, que estava animadíssimo com a perspectiva de vir para a “cidade maravilhooooosa”, como falava a toda hora e chamou a atenção para a Lua cheia que nos acompanharia. Descreveu o vôo inteiro, disse o nome de todas as cidades sobrevoadas. Avisou que ia fazer um desvio por Belo Horizonte, e que não haveria turbulência pesada, “apenas um balancinho de quando se está ninando um bebê. Aproveitem para cochilar!”. E foi isto mesmo, nem acenderam avisos de apertar cintos. A aterrissagem foi um tanto súbita, como sempre, na região da Baixada, onde há ventos exóticos. Mas foi divertido voar com alguém que curte tanto seu trabalho.

Correção: na primeira edição deste post escrevi que o avião era um Boeing! Deve ser o inconsciente, que sempre prefere os Boeings aos Airbuses…agradeço ao José Luiz da Costa a correção

Intervalo / quem viaja atualmente vive em função de preços. Muitas vezes, acabamos ficando mais tempo do que pretendíamos, porque três dias depois o preço cai pela metade. Sim, mas gasta-se mais em hotel, alimentação…/ e os assentos com preços diferentes? Um absurdo, cobrarem mais pelos lugares que ficam na primeira fila da Econômica, na última fila e ao lado das saídas de emergência. O que é isso? Quem senta na emergência ainda tem que ajudar em casos de emergência mesmo e vai pagar mais? / cuidado com as compras nos sites de viagens. Quase sempre são passagens e estadias que não podem ser modificadas. Ou custam uma fortuna para qualquer mudancinha / cuidado com o cartão Diners: além de quase não ser aceito na Europa, porque não tem chip, é o mais clonado atualmente e tem um SAC ineficiente. Atenção na hora de conferir a fatura