Impossível detestar o estilo eterno do Walter. Japão, alfaiataria, preto, longos, drapeados. Mais do mesmo? Nunca. Esta coleção parece ainda mais perfeita, porque é usável. Muito usável, desde os camisões brancos, com coulissê na barra até os longos de decote torcido, pretos, lindos. Ele olhou para trás, para outros tempos, e lembrou da classe da Marcinha Gimenez, minha companheira de produção de moda na Cláudia e mais tarde dona da grife Equilíbrio, maravilhosa. Dela, Walter usou a alfaiataria e os azuis-escuros. Do Japão, paixão eterna, veio desde o convite com a árvore momiji até os sonhos de consumo, os tênis da Tissume, de Goiás, feitos como All Star, cobertos de tecidos de quimono. Muito competente, este desfile.
Intervalo / hoje está calor de verdade. É um tal de tirar leque da
bolsa. Ainda bem que trouxe o meu Lanvin, do desfile de outubro /
lindas, as malhas New Seduty e Bandage, na coleção.