Eliza Conde, cinturada

Esta é a grande proposta da Eliza: há sempre um cinto de couro, um detalhe, um corte, marcando a cintura. Os vestidos mais festivos são montados em camadas de babadinhos, há debruns multicoloridos nas laterais de saias e calças, e estampas em cinza sobre tons quase-brancos de tecidos leves. Quer dizer: aquela cartela desmaiada dos primeiros desfiles. Quando chega no shape, Eliza se destaca da maioria. Quase todos os looks são marcados na cintura, e o máximo vai na calça reta, quase pantalona, de cós alto, abotoado! É uma ousadia, em tempos de indecisão na hora de escolher um modelo de calça – em geral, as brasileiras ainda preferem o cós baixo.
Mas Eliza atende a um público avançado, que deve curtir a mudança de conceito das calças, bermudas e saias, sem falar nos ótimos chemises. Viva a volta da cintura!

Chiaro, sambando

Impossível ser deselegante com um sambista como Delegado na passarela. A coleção não tinha ternos de linho nem de panamá 120, mas encantou pelos jogos de listras e xadrezes, em bermudas, coletes e calças com grandes bolsos laterais, bojudos. O patchwork misturou, combinou e contrastou as texturas e padrões. Sem perder o ar masculino e inovador.