Sandpiper, bem revista

É a melhor apresentação da grife liderada por Napoleão Fonyat. O aniversário de 25 anos mereceu uma revista nos arquivos e a reciclagem das grandes peças. O DNA da marca, como define Napoleão. Até o belo Zulu voltou, foi recebido com alegria pela platéia. Para os homens, a Sandpiper propõe o uso do terno-bermuda, em tecidos lisos, no listrado coutil ou na estampa de flores brancas sobre fundo cinza. Ou o blazer sobre camiseta e jardineira curta, look um tanto rústico, mas defendido com garbo pelos modelos. Vale informar aos adeptos que a bermuda cargo continua firme, e também admite o paletó, para variar das jaquetas e blusões de sempre. Favor, ninguém pergunte sobre a razão de tantos paletós no verão: é moda, e ponto final. Afinal, ar condicionado existe para que?
A parte feminina merece destaque especial. Já neste inverno que está nas vitrines nota-se o acerto do estilo. Para o verão, predominam os vestidos brancos, alguns de cintura marcada, outros com cavas bem abertas e laços no pescoço. Ou com estampas praianas na barra, dando um toque de cor no conjunto.
Repetindo: sem motos, aviões, superproduções incríveis, foi um excelente desfile, com celebridades atuando direito e roupa muito boa.

Rodapé / a atitude do momento é mão no bolso / Dado Dolabella ganhou seus aplausos, ficou feliz, mas não perdeu a pose de modelo / no cenário, uma foto de César Barreto / cores otimistas: vermelho, amarelo; contemporâneo: cáqui. E o azul do mar do Arpoador / nesta revisão da marca, o tal do DNA, faltou o passarinho bordado que enfeitava as camisas, a garcinha sandpiper / bons mocassins vulcanizados