Poko Pano, sem silicone

O colorido e o ritmo do Candeal, comunidade famosa pela ação do Carlinhos Brown, em Salvador, deram idéias de biquí­nis e maiôs para Paola Robba. É difí­cil inventar novidades em paí­s que tem marcas como Lenny, Salinas, Rosa Chá, Blue Man, reconheçamos. Paola sacou alguma originalidade a partir do macramê como adereço artesanal nos sutiãs e em tiras centrais nos modelos feitos em Lycra fina. Há também amarrados laterais nos biquí­nis, bordados paetados brilham e a obrigatória orientação ecológica está presente nos modelos feitos com fios elaborados a partir de garrafas pet.
Mariana Weickert abriu a parada da Poko Pano, com vestido baby-doll de poás coloridos. Só que, para não variar, a base da marca é o cinza. Explí­cito, em modelos de tangas com faixas ou quase invisí­vel, combinado com outros tecidos, o cinza-gelo parece ser um dos pontos fortes do verão. Outro ponto forte, segundo o desfile da Poko Pano: o busto pequeno. É o fim da era do silicone? Se a moda influencia, sim.

Rodapé / a bolsa laranja da Doc Dog virou brinde cobiçado também em São Paulo. A marca distribui os mimos no espaço que tem no Fwhouse, espécie de salão dentro da Bienal / por que será que os desfiles de moda praia viraram uma marcha acelerada?