Cadê Carmem, Erika Ikezilli?

Érika mantém o jeito oriental, cultivado desde os tempos de participação no Amni Hot Spot, evento que lançava novos nomes nas passarelas. Nesta coleção de verão, a estilista uniu as referências japonesas à obra florida de Beatriz Milhazes e à música Dona Geisha, cantada por Carmem Miranda. As japonices estão na maneira desordenada de juntar peças e acessórios, como fazem as adolescentes de Tóquio; Milhazes provoca estampas florais gigantes e tapetes de flores no piso da sala. E Carmem Miranda, onde estava? Nem a música era a Dona Geisha, no máximo se ouviu Rita Lee no final.
De tantas fontes, Érika retirou o colorido, as listras nos leggings em café e laranja e na moda praia, que lembra roupa de aqualouco, traduzida em maiôs engana-mamãe, e serve também como base para os looks do dia-a-dia. O grosso da coleção é o vestidinho solto, de cintura alta, com barras recortadas, laços nos decotes das costas e nas jardineiras de lembranças infantis.
Na passarela, acabou sendo um excesso de informação, já que as modelos carregavam bolsões com curvas francesas estilizadas, em madeira, sandálias de tiras largas, brincos com recortes, cabelos de samurai. Separadas, as peças podem ser interessantes, joviais, alegres. Como ficou demonstrado quando a própria Érika entrou no final, com um dos vestidinhos simplesmente jogado sobre uma calça jeans.

Rodapé / nos lounges, faz sucesso a barbearia da Natura, com profissional a postos para fazer a barba dos visitantes, e aplicar os novos produtos. O mais pedido é o Fluido Facial 3 em1, que cumpre papel de pós-barba, anti-brilho e anti-sinais de envelhecimento. Os homens estão aprendendo a curtir os produtos de beleza / a Toli, marca de Natal (Rio Grande do Norte), faz o gênero fast-fashion (no qual se enquadram a Farm, a Eclectic, a Espaço Fashion) e tem 27 lojas de Manaus a Belo Horizonte. Em breve inaugura um espaço de 300m2 no novo shopping Salvador, na capital baiana. O dono, Amauri Fonseca, está pesquisando pontos no Rio