Vive la France! Viva o 14 de julho!
E viva o Pan, os jogos do Pan-americano que se realizam no Rio, e começaram com uma bela festa no Maracanã todo lindo. Mais uma vez, os figurinos da Rosa Magalhães confirmam o talento desta artista – como nas escolas de samba, é inacreditável a harmonia deste tipo de espetáculo. Aquele montão de gente, todos fazendo o que tem que ser feito. Batucando, carregando bandeira, fingindo que brinca na praia, só rebolando de leve (caso das porta-bandeiras no alto do palco, em volta da Miss Brasil). Muito lindo.

Mas vamos ao que nos interessa, que é a moda. Primeiro, já que citamos as meninas das bandeiras: o que era aquela maquilagem? Estilo Isabelita dos Patins? Ah, só fica bem na Isabelita.

Nas cantoras, destaque para o amarelo com pala bordada da Elza Soares e o estampado com praia de Copacabana, estilo do Victor Dzenk, usado por Ana Costa. Adriana Calcanhoto veio com um batão azul, enfeitado por aplicações em um dos ombros, como uma estolinha. Foi o momento Ronaldo Fraga. Atenção, não garanto serem estes os nomes das marcas, são referências de estilo.
Daniela Mercury, com seu drapeado branco com tiras cruzadas no corpo, fazia o gênero Bebel, segundo um espectador do show. Mas estava bonita.

Quanto às delegações, pouco há a dizer. Mais de 20 países chegaram sem uniformes, qque acabaram sendo fornecidos pela Olympikus. Que desta vez apostou mais no clássico conjunto de atleta, com blusão e calça confortável. Para os brasileiros, a escolha de saia para as garotas e os chapéus foram pontos discutíveis. Pelo menos os chapéus serviram para saudar o público. Mas prefiro o camisão com grafismos tapajônicos dos ritmistas do que os trajes dos atletas.

De quaquer forma, vale ver o entusiasmo dos participantes. Vamos torcer!

Mais esporte
Assunto flutuante entre a editoria de Economia e a de Consumo, mas que tem tudo a ver com Estilo, o troca-troca de marcas de tênis.
Parece dança das cadeiras: a Grendene comprou ações preferenciais da Azaléia, fabricante da Olympikus (uma das patrocinadoras do Pan), porque a Vulcabrás, que faz parte da Grendene, perdeu a Reebok, que foi para a Adidas. A Azaléia está muito bem, com excelente faturamento, prestígio através da Olympikus e tendência pela A/Z. Mas a Grendene quer ter uma linha de tênis, e pretende comprar de vez a Azaléia.

Portanto, firma-se a importância do sapato esportivo, atlético, estes lances que quase dispensam couros e estão cada vez mais trabalhando com pesquisas tecnológicas. Para acertar no conforto de quem usa para fins esportivos e no preço de quem gosta de trocar de pisante quando troca a cor da roupa.

Os mais funcionais, por enquanto, são New Balance (tem na New Order, no Rio); Nike, Adidas, Asics, Mizuno.
Os básicos, Keds, Bamba (raro), Conga
De moda (sem perder em funcionalidade), Adidas, Puma
De coleção: All Star, paixão de quem é adepto