Copa, Panamá e PAN

Enquanto escrevo estas três palavrinhas, noto que elas têm algo em comum. No mínimo, a dupla de letras PA. Descobri hoje que tem mais. Conto por tópicos:

Tommy Hilfiger abriu o office da América Latina no Panamá. Onde Chanel já tem seu posto há muito tempo. De lá, antes de se aposentar, Liliane Mercer dirigia o marketing da América Latina, controlava as ações duty free, e respondia aos proprietários, da família Wertheimer, no Canadá.
Hilfiger recebe imprensa e seus assessores latinos nesta semana, com evento de lançamento de coleções e apresentação de relatórios e desempenho das equipes de marketing e assessorias. A Atitude é a responsável pela PR (press relations) no Brasil.

Entre os lançamentos, o que chegará primeiro é o perfume Tommy Girl 10 (amadeirado e floral, bem sexy, que celebra 10 anos da grife Tommy Girl), que deve estar nas vitrines brasileiras no próximo sábado, dia 3.


Copa é a empresa aérea afiliada da Continental Airlines, que sai do Rio às 3h20 (da madrugada), com um bravo 737, que depois de um vôo de sete longas horas, com serviço de café da manhã, chega a Panama City.

Os jogos pan-americanos do Rio foram um sucesso, os brasileiros se encheram de medalhas. Mas há poucos vôos para os atletas da América Central voltarem para casa.

O Panamá ficou famoso depois que os Estados Unidos abriram lá o canal que encurta o caminho do Atlântico para o Pacífico e vice-versa. A zona franca atraiu grandes empresas, como a Chanel e a Hilfiger.
Por outro lado, aumentaram as dificuldades para entrar nos Estados Unidos, conseguir o visto é quase uma gincana, e mesmo que seja apenas uma escala, se parar nos EUA, ele é obrigatório. Daí, qual é o novo hub das Américas, que fica bem no meio do caminho do mundo? O Panamá!
O Panamá está IN, segundo a colega Suzete Aché. “Vai ter Casa Cor lá, este ano”, avisou Suzete.

Onde todos estes dados se encontram? Na madrugada de hoje, quarta-feira, quando um lote de pacientes passageiros, sei lá, uns 40, ficou em terra, no overbooking da Copa. Embarcou a maioria dos atletas, ainda restaram uns poucos e alguns fotógrafos da imprensa latina. Ficaram pessoas que seguiam para Cuba para fazer cirurgias, tirar férias na Costa Rica, comer tacos com guacamole no México…e ir ao evento do Tommy Hilfiger.

Sinceramente, nem reclamo. Os pobres dos atletas esperavam há horas, a empresa é pequena, sem vôos diários. Acho que quem tinha motivos médicos devia ter embarcado. Para Hilfiger, talvez tivesse sido melhor marcar o vôo na véspera, para garantir a presença dos convidados. E a volta, no mínimo, no sábado, para dar tempo de respirar.

De qualquer maneira, teremos as novidades. Porque a Kika, o Sebastian, a Bárbara e o incansável Fabrício, da Atitude, garantem.