Era tanta referência, que o Fause decidiu fazer um desfile duplo, com a passarela dividida em duas por um painel de tule branco. Marlene Dietrich, Hamlet, México, e sabe Deus o que mais, mal coube no espaço de tempo restrito. O que se viu: minivestidos e ponchos em listrados multicoloridos, rendas brancas em barras que saem por baixo de uma bata preta, ou como toucado, no look folclórico, de saia preta com flores bordadas. O rosa típico do Fause aparece em blusas. As flores também enfeitam os ombros de vestidos curtos, assimétricos como túnicas gregas. Aliás, havia rosas vermelhas sobre as cadeiras da platéia.
Na complementação, botas de cano longo. Para quem já curtia moda, estas botas lembram os modelos calçados pelas chacretes, dançarinas do programa do Chacrinha, na TV.

Intervalo / na van, Goretti, da Paraíba, me conta do sétimo salão do artesanato, que ocupa uma tenda de 2.400 m2, com 4.200 artesãos expondo evendendo maravilhas em rendas renascença, labirinto, crochê, metal, papel jornal e flandres, na praia, em João Pessoa, até dia 10 de fevereiro / gente, que falta faz uma ficha técnica em papel. O Fause só tinha a ficha no site da Alice Ferraz. E quem está sem computador / antes do desfile, Claudio Pessanha, ex-Zoomp, aparece todo feliz, agora é diretor comercial do atacado das marcas que integram o novíssimo grupo I’M / Contou que em junho Renato Kherlakian lança a grife RK masculina