Estamos longe de nadar em dinheiro, gastando para realizar sonhos de consumo todos os dias. A situação polí­tica fornece poucas ilusíµes económicas, tal a quantidade de dinheiro desviada. Mesmo assim, alguns mercados superam os medos da crise e nos atraem com esperanças de coisas belas. Um deles é o setor de joias. Sim, por incrí­vel que pareça, maravilhas em ouro, diamantes e pedras provocam inauguraçíµes de lojas, marcas novas e lançamentos de coleçíµes.

Só nesta temporada o grupo Sara Joias mostrou lindezas em segunda marca, a Tiffany’s impressionou com os diamantes da coleção HardWear, Lisht lançou a série-cápsula One Ocean, e Daniel Maliki trouxe de Niterói a Alessia, joalheria que já existe há 10 anos sob seu comando. O endereço? O Bossa Nova Mall, anexo ao aeroporto Santos Dumont.

_ Foi paixão à primeira vista. Vista mesmo, com direito a Pão de Açucar e Cristo Redentor! – comentou Daniel na inauguração.

Além das joias de coleção própria, a Alessia (nome escolhido pela beleza e por lembrar a Italia, com significado de ser “aquela que protege”), tem nas laterais vitrines com couros e canetas da Montblanc _calma, adeptos dos Beatles, a caneta deles deve chegar no segundo semestre – e do outro lado, relógios das marcas Frederique Constant e Tag Heuer (marca que agora pertence ao grupo LVMH).

Linha Boreal, com esmeraldas

Durante o coquetel de abertura, vimos as esmeraldas da coleção Boreal, com lindos e minimalistas cordíµes, brincos com tarraxa sutiã, que impede o deslocamento da joia na orelha, safiras com pérolas, com destaque para o bracelete de fios de ouro e minipérolas.

Bracelete de fios de ouro e minipérolas

Depois, uma verdadeira aula de relojoaria, dada pela Joana Casagrande, gerente da Alessia Rio. Vale conversar com ela, para saber do Open Heart, da jovem marca suí­ça (menos de 30 anos) Frederique Constant e do Esqueleto, relógio da Tag Heuer com vidro de safira, mecanismo aparente, taquí­metro, que mede a velocidade por metro. Ou saber do modelo favorito dos homens, da linha Aqua, que resiste a 300 metros de mergulho – são testados na fábrica suí­ça, um a um – e tem no bezel (a moldura da caixa) a marca de quanto se tem de tempo de oxigênio (Ui!). Perfeito para todos os esportes aquáticos, porque fecha como se fosse um submarino, girando a coroa, para proteger o mecanismo.

Vitrine da marca Frederique Constant na Alessia

Um dos modelos da linha Aqua Racer, da Tag Heuer

Adoraria ouvir mais histórias de relojoaria, ainda volto lá para conversar com a Joana e saber detalhes da linha Montblanc. Importante: quem já tem sua caneta desta marca, saiba que a Alessia recebe as respectivas recargas.

Fotos Ines Rozario

_ E mais/ a cada reportagem, aprende-se mais. Nunca tinha ouvido falar em tarraxa sutiã! E o bezel, moldura eue cerca a caixa, com preciosas informaçíµes? / O Bossa Nova Mall vai se firmando. A Forever21 tem uma boa seleção e inclui a linha masculina. Prefiro estacionar no aeroporto, onde tem o Via Fácil. O shopping tem um lounge só para o Uber, ótimo / mudando de tema, sabem estas jaquetas bombers estampadas ou bordadas, coloridas? É o sucesso na Farm, que desenvolve para a Adidas, na Centauro e agora…nas Americanas! Por menos de R$ 100, veste-se o agasalho que dá cor aos looks invernais / e agora, os preços dos relógios da Alessia: um Frederique Constant custa a partir de R$ 5.000. O modelo Open Heart, da Tag Heuer sai por R$ 9.805. O Esqueleto, também da Tag Heuer, chega aos R$ 25.145.